A MISSÃO DE JÚPITER EM PEIXES COM NETUNO

 A MISSÃO DE JÚPITER EM PEIXES 

COM NETUNO




Como metáfora dos símbolos astrológicos deste ano, escolhi  o filme premiado, "A Missão", de 1986, que retrata situações ainda muito atuais, mas acontecidas no período colonial da América do Sul, no século XVIII.




"Dirigido por Roland Joffé e escrito por Robert Bolt, o filme A Missão é uma obra inglesa de 1986, baseada em fatos reais, e trata da época da expulsão dos jesuítas do reino português devido à crise nas relações entre Coroa portuguesa e a Companhia de Jesus." (1)

"Muitos falam das missões jesuíticas apenas por seu caráter evangelizador, no seu papel na quebra da identidade indígena. Mas o que moveu a Coroa portuguesa a expulsar os jesuítas não foi a preocupação com os índios, é óbvio, e sim questões políticas. Após a descoberta do Novo Mundo, os habitantes do paraíso só podiam ter três destinos: ou perder seus costumes e crenças para uma nova cultura, em nome de Deus; ou serem escravizados como animais selvagens; ou serem dizimados pelos colonizadores." (1)



As pressões politicas da época, por uma encomia competitiva de mercado, produzidas na América do Sula, era tão forte e capaz de mobilizar reinos e o papado. A visão jesuíta era claramente socialista, em termos de produção e qualidade de vida, educação e trabalho, incluindo os nativos indígenas, povos originários. Lembram-me dos kibutz, comunidades israelitas, e ashrams indianos, entre outras iniciativas.  Isso tudo antes das ideias do economista Karl Marx.

A oposição clara entre p arquétipo bélico marciano [conquista, pólvora, exército] contrasta com  a relação venusiana [afeto e música] de uma forma inequívoca em todas as cenas. O patriarcado aponta claramente para quem será o vencedor.  Assim, qualquer comparação com os dias atuais, na Amazônia, NÃO é mera coincidência, mas também, os tempos [ciclos] astrológicos hoje são outros.
                                

Em análise de Astrologia Mundial e Política, Planetas e Casas astrológicas tem significados diferentes das de uma mapa de nascimento humano, da mesma forma que intepretações diversas em Astrologia Horária e Eletiva, por exemplo. Vejamos.




Júpiter simboliza a justiça, a religião dominante, representando também os emissários [embaixadores] de Reis, Imperadores e da Igreja. Ilustra assuntos internacionais e de justiça, como a casa IX. A cada doze anos, esse planeta gigante do sistema solar, Júpiter [Zeus, na mitologia Grega] transita pelo signo  de Peixes, água mutável, o último  signo do zodíaco, relacionado ao fim de ciclos, a sacrifício, empatia aos menos favorecidos e periféricos sociais, as artes refinadas, como música e poesia, principalmente sacras, instrumentais, além das grandes águas de mares, rios, oceanos e cachoeiras. Tudo isto está representado nas cenas desse filme, do  início ao fim.




Em  2022, isto acontece juntamente com o transito de Netuno [ciclo de 164 anos], o regente moderno de Peixes, ao lado de Júpiter. A última vez que isso aconteceu foi em1690. Não é difícil imaginar a potencialização da mensagem das águas de Peixes no cenário internacional, e mesmo na psique humana e movimentos sociais, ainda mais se formos adicionar a essa equação a Lua Nova [Sol e Lua] neste signo místico. [Isso aconteceu em 10/3/1690 e acontecerá de novo em 2/3/2022, em vigor, por orbe, durante todo o ano, mas tendo a conjunção exata de Júpiter com Netuno, em 12/4/22]. 





No mapa da Independência do Brasil, quer seja a versão de Ascendente em Aquário [Saturno] ou Peixes [Netuno e Júpiter],essa grande conjunção se manifesta na casa I, a casa do Ascendente, do cartão de visita da nação, da imagem do povo. Como característica universal do signo dos Peixes, reforça também os assuntos de casa XII, onde temos já o transito de Saturno em Aquário [cobranças e questões sociais] e nos próximos anos e década, com Plutão em Aquário, pela primeira vez depois da Independência e sua descoberta, simbolizando uma exigência de transformações radicais nessa área, não apenas reformas pontuais e superficiais, mas  com confrontos de interesses alheios e políticos, como no filme, e resolução a qualquer custo, mesmo violento desses assuntos atualmente manifestados em questão prisionais e penitenciarias, das minorias, nativos indígenas, quilombolas, saúde nos hospitais públicos, carma nacional, fraudes, assuntos secretos,  e outros assuntos. Lua e Júpiter também transitavam em Peixes, no mapa da dia da "Descoberta" do Brasil, em 1500.




Todos os planetas mencionados até agora, menos Júpiter, são considerados "maléficos" ou como símbolos difíceis, energias densas e sutis difíceis de serem expressadas, compreendidas ou aceitas com facilidade, para dizer o mínimo, O passado precisa ser revisto e o preço dos erros pagos, num revisionismo que não agrada a muitos, com certeza.




Com a dança dos planetas em transito pelos signos de Agua e Terra, veremos as oportunidades de resolver essas questões sociais; entretanto, nos trânsitos desafiantes de signos de Ar e Fogo, as resistências e cobranças pelo confronto  exigirão posicionamento individual e coletivo de cada um de nós, de grupos, entidades e países do mundo todo, pois afetem todos os habitantes de Gaia, mãe Terra. [não trataremos aqui, hoje, das outras questões, como economia, saúde, artes e cultura, pelo limite de tempo e espaço]. 



Possivelmente, neste ano, as produções culturais, especialmente filmes, seriados, novelas, música, dança [Quarup] e literatura, irão se inspirar, mesmo que de forma inconsciente, nesses temas piscianos/jupterianos retratados no filme, pois na época do lançamento de,  A Missão, em 16 de maio de 1986, no festival de Canes,  esse mesmo planeta, Júpiter, em domicilio, também estava transitando pelo signo de Peixes: aguas purificados que facilmente se mancham de sangue.

Naquela época, sem direito a nada, tratados como animais consumidores e escravizados,

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  por Fernando Guimarães
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Comentários

  1. Amei! Que beleza de análise e reflexão! É a vida e tem muita coisa por aí... Gratidão!

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  2. Parabéns! Esse filme é muito bom e se encaixa perfeitamente nós dias atuais, infelizmente! Muito interessantes as coincidências astrológicas e ótima análise.

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